[the_ad id="288653"]

Domingo de reflexão… de prazer e de comprometimento 28c20

Luiz Alves Lopes (*) n3i27

Domingo é dia de pescaria… Não. Este domingo pode até ter pescaria, pode ter churrasco na chácara ou na fazenda, pode-se curtir uma praia ou mesmo clube social, porém, é momento histórico na vida do brasileiro e do qual ele é o principal ator. E o boleiro também é ator neste crucial e importante momento de nosso país. 442j3f

Nos níveis mais importantes para a governabilidade e funcionamento das instituições, ocorrem eleições para deputados estaduais, deputados federais, senadores da república, governadores de estados e do Distrito Federal e presidência da República.

Estado democrático de direito, soberania popular, eleições limpas com o cidadão escolhendo seus lídimos representantes, sintetizam um pouco daquilo que foi escrito e lançado na Constituição Cidadã de 5 de outubro de 1988, transcorrido o período de exceção.

O que é política? O que é politicagem?

A política tem sua origem na palavra grega “polis”, que significa cidade. Em tal sentido, determinava a ação empreendida pelas cidades-estados. Assim, faz menção a tudo que está vinculado ao Estado, ao governo e à istração pública com o objetivo final de istrar.

Quanto à politicagem, se constitui de atos que têm por objetivo atender aos interesses pessoais ou trocar favores particulares em benefícios próprios. Valer-se da política para satisfazer interesses pessoais, na maioria das vezes através de troca de favores.

Desiludido, revoltado e decepcionado, de forma equivocada, grande parte de brasileiros não quer ouvir, pensar ou mesmo refletir sobre qualquer assunto que e pela análise do agente político, colocando todos em uma vala comum, rotulando-os como participantes de uma politicagem rasteira, interesseira e improdutiva. Revoltam-se, esbravejam-se e, sobretudo, omitem-se.

A máxima empregada é que político algum presta. Muito simples. Se efetivamente a politicagem impera em nosso país, somos os maiores responsáveis por tal estado de coisas. Quem escolhe os agentes políticos? Em quem votamos há quatro anos atrás? Acompanhamos seus feitos, suas realizações, projetos apresentados? Fiscalizamos? Cobramos? Solicitamos? Exigimos prestação de contas durante e após o mandato?

Desinformado, de visão míope, o brasileiro, raríssimas exceções, conhece os meandros da vida e da coisa pública, dos embaraços, dos caminhos a serem percorridos para que realizações ocorram e que direitos e obrigações sejam respeitados. Normas constitucionais e istrativas, regra geral, emperram a chamada máquina pública.

O que compete à União? O que é obrigação do Estado? E o que efetivamente é de responsabilidade do gestor municipal? Qual o papel de um deputado estadual? E de um deputado federal? Ah! E de um senador da República? Como chegar ou fazer chegar ao Governo do Estado nossos pedidos e clamores? E quanto ao mandatário maior do país?

Nas Minas Gerais, no leste do Estado, a cidade que um dia já foi princesa se constitui de um dos maiores e mais interessantes colégios eleitorais da terra de brilhantes e conceituados políticos do ado. Inclusive, extraordinárias lideranças da própria cidade.

Eleitorado disputadíssimo, têm seus moradores-eleitores à disposição uma gama qualificada e interessante de nomes que buscam um lugar ao sol na política do Estado e do País, alguns buscando reconduções, outros pretendendo retorno e outros mais ainda buscando um primeiro mandato. Há qualidade e quantidade. O descarte também deve ser considerado.

Afinidades, conhecimentos, linha partidária, experiência, serviços prestados e outros atributos podem e devem contribuir para uma serena e responsável reflexão do brasileiro – do valadarense em especial – neste domingo que pode ter pescaria e tudo o mais, porém, faz por merecer uma real e efetiva participação no processo eleitoral.

Demandas e desafios da cidade e região que não são poucos, são conhecidos. Os atores e seus nomes estão colocados seguindo as normas previstas na legislação eleitoral. Resta-nos comparecer, escolher e depositar o sufrágio nas urnas tidas e havidas como seguras por muitos, porém contestadas por outros tantos. Depois, correr para o abraço, comemorar ou lamentar.

Há de se ter um prazer imensurável e comprometimento na prática cidadã no direito e dever de votar, valorizando tudo aquilo que nos cerca e que diz respeito ao nosso dia a dia e a nossa vida em sociedade. Deve haver prazer na prática de participar do processo eleitoral.

Valadarense, compareça às urnas. Pode fazer e levar sua ‘cola’. Seja comprometido. Valorize sua vida e dos demais munícipes. Ops: mas, atenção, não vai ser possível fazer uso do celular.


(*) Ex-atleta

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal.

Deixe um comentário Cancelar resposta 3f5c33

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM a2p5z

Um time, um clube e uma instituição… no limbo 1vu1s

🔊 Clique e ouça a notícia Faz muito tempo, em nosso tempo de criança, em especial das originárias de famílias de menor poder aquisito, predominante nos distritos, povoados, aglomerados, guetos

Doces Sebastiões 3y5m6c

🔊 Clique e ouça a notícia Bituca se aposentou dos palcos em 2022 com a “A Última Sessão de Música”, sua turnê derradeira. Mas a gente sabe que o som

MeteBala 46p5j

🔊 Clique e ouça a notícia Na quarta-feira (14), a Anvisa publicou uma resolução proibindo a fabricação, distribuição, manipulação, propaganda e uso do medicamento Metbala, que continha em sua fórmula

Deste mundo nada levamos 6j4c27

🔊 Clique e ouça a notícia O dia mais triste de minha vida, até hoje, é, sem dúvida, o dia em que enterrei meu pai. Foi uma dor imensurável, que

O Congresso como máquina de não decidir 4q4v2d

Tormento Para a Salvação 41542k

Loteamento clandestino 26171m

A nova NR-1 foi adiada, mas os riscos psicossociais nos condomínios não podem esperar 6q1412