6x336r
Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação é a maior de contrabando de migrantes já realizada pela Polícia Federal no munícipio 683en
GOVERNADOR VALADARES – Nesta quarta-feira (26), a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Siblings com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida no contrabando de migrantes para os Estados Unidos. O nome da operação é um termo em inglês que em tradução direta para o português irmãos.
As investigações revelaram que o grupo criminoso, liderado por uma família em Governador Valadares, agenciou mais de 669 migrantes para os Estados Unidos via México. A organização contava com núcleos especializados em diversas áreas, como captação de migrantes, compra de agens aéreas, reservas de hotéis, falsificação de documentos públicos e criação de contas bancárias em nome de terceiros para receber os valores das vítimas.
Impacto da operação 3r4c1k
Essa operação é a maior de contrabando de migrantes já realizada pela Polícia Federal em Governador Valadares, considerando o número de vítimas identificadas. Estima-se que, com a análise do material apreendido, mais de 1.500 pessoas, entre adultos e menores de idade, sejam identificadas como vítimas da organização criminosa.
A Polícia Federal cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Governador Valadares, 2 no Espírito Santo e 1 no Distrito Federal. Além disso, foram aplicadas 11 medidas cautelares diversas de prisão, como a apreensão de aportes e o sequestro de bens. O valor total dos bens bloqueados pode chegar a 43 milhões de reais. Todos os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Organizações Criminosas de Belo Horizonte.
Prisões e apreensões 5e5pq
Durante a operação, foram realizadas duas prisões em flagrante. Uma pessoa foi presa por posse irregular de munição e outra por resistência. Também foram apreendidos documentos, dinheiro em espécie, jóias e veículos.
Os alvos da operação responderão por crimes como participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, envio irregular de crianças ou adolescentes para o exterior, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsificados. As penas podem ultraar 33 anos de reclusão.