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A exigência de rapidez para o desempenho profissional será definitiva nesta década e até 2030 se consolidará como um padrão de avaliação de comportamentos e competências individuais no mundo do trabalho. E não se fala aqui em “fazer depressa”. “Rapidez Emocional” é uma habilidade comportamental requerida e que se “ajusta” aos demais domínios de performance requeridos de um profissional. Uma boa comparação nesses tempos é o desempenho de um “roadster”: o carro elétrico. 3q285p
Para chegar a “performar” na modalidade “roadster” é preciso condição psicológica de abertura, o que significa receber impactos de mudanças sem dificuldades e sem “sentir dor”. A dinâmica emocional desse comportamento envolve a habilidade da objetividade. Já não se pode mais perder tempo com contextos amplos que são o “mesmo do mesmo”. É por isso que o desempenho prático a a ser medido pela competência emocional.
Um carro elétrico, um “roadster”, é um exemplo dessa rapidez de desempenho: em 4,5 segundos, e diante de variáveis infinitas de pressões, ele vai do 0 a 100km/h. O que isso significa na performance profissional? A capacidade emocional de leitura dos cenários à nossa frente, agir sob eles com liberdade e autonomia. E a “pressão” dos cenários corporativos é medida pela cultura da virtualidade, que aponta: mais rápidos do que a mente do profissional estão todos os recursos tecnológicos e também os algoritmos, que processam e dão respostas a quase tudo.
O diferencial de rapidez emocional é, assim, o componente humano esperado no desempenho profissional. E a grande demanda desse momento é treinar essas habilidades. Ao mesmo tempo, é preciso um estilo próprio, exclusivo, de como usar as emoções no gerenciamento de atividades, tarefas e na liderança.
E uma habilidade aprendida e treinada é a do significado emocional: que é a capacidade de ao mesmo tempo ver detalhes emocionais em todas as ações e relações de execução de determinada tarefa. Esse nível de condição psicológica é sempre muita clara e absorve no contexto da modernidade, principalmente a tecnológica, o que deve ser visível e alinhado em cada pessoa e também nas respostas daquilo que é exigido dentro da formação profissional de cada um. Traduzindo, a performance de um “roadster” é sempre a resposta emocional marcada por agilidade e dinâmica.
Movimentar-se emocionalmente em alta velocidade, com performance de se “abrir” para novas ideias, mesmo que a aceleração esteja no máximo da capacidade. Pode até parecer que se queira de um profissional o mesmo desempenho de uma máquina. E quem disse que em termos práticos não é isso mesmo? E é nesse ponto que entra, então, o conceito de Rapidez Emocional. Ele nos prepara para as exigentes pressões de um mundo acelerado na modalidade “agora” de um carro elétrico que se conecta com tudo ao mesmo tempo e ainda mantém o desempenho.
Como agir assim? Só o desenvolvimento de habilidades emocionais, como o da modulação emocional, pode ajudar profissionais, mesmo diante desse cenário de pressão, a atuar nas pressões emocionais deste tempo. E a resposta é que a psicologia ajuda a explorar as competências emocionais exigidas.
Quem dirige um “roadster” tem a sensação de liberdade e autonomia. E a liberdade emocional gera desempenho profissional. Mas os seus resultados só não vão ser exigidos de você, como os de uma máquina, se você aprender, treinar e desenvolver as habilidades psicológicas para esse contexto.
(*) Dileymárcio de Carvalho
Psicólogo Clínico Comportamental
CRP: 04/40821
Email: [email protected]
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