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GOVERNADOR VALADARES – A Polícia Civil em Governador Valadares revelou novos detalhes sobre o atropelamento que resultou na morte de Milene da Silva, de 45 anos, na noite de sábado (22), na Rua Israel Pinheiro, em frente ao Mercado Municipal. Em coletiva de imprensa, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (27), o delegado Marcos Alencar Miranda e o escrivão Franklim Dicio Domingues e a investigadora Marilei Colen esclareceram a dinâmica do acidente e o andamento das investigações.

Sobre o acidente 731m5v
Segundo a Polícia Civil, Milene foi atingida por um Fiat Punto prata enquanto atravessava a faixa de pedestres. O impacto do atropelamento foi violento, lançando o corpo da vítima a cerca de 15 metros de distância e aproximadamente três metros de altura. “O veículo estava em alta velocidade, estimada em pelo menos 80 km/h. Ainda não temos o cálculo exato, mas a carga de impacto do veículo sobre o corpo pode ter chegado a equivalente a 1,3 toneladas”, explicou o escrivão Franklim Dicio Domingues.
Segundo relato de testemunhas, o carro apresentava danos significativos no para-brisa e na lateral dianteira direita, que são compatíveis com o local de impacto.
Investigação sobre o motorista 6y5i5
O condutor do veículo foi identificado como um DJ de 20 anos, que na noite do atropelamento participava de um evento musical no bairro Esplanada. Testemunhas relataram que ele ou o evento ingerindo bebidas alcoólicas. “O nosso investigado ou todo o tempo do compromisso comercial segurando um copo na mão, sempre transbordando de cerveja”, disse o delegado Marcos Alencar Miranda.
Momentos antes do acidente, o DJ deixou a casa de shows alegando que daria uma saída para ir em outro evento no bairro Elvamar. Após o atropelamento, ele retornou ao local do evento e ordenou que sua equipe encerrasse as atividades. “Quando ele voltou, disse ao grupo que todos deveriam ir para casa. Ele já estava ciente do que tinha acontecido”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil informou que o motorista não era o proprietário do carro e que recebeu ajuda de duas pessoas para fugir. Ele também não estava sozinho no momento do acidente, pois havia uma pessoa dentro do veículo. Atualmente, ele é considerado fugitivo e já não está mais em Governador Valadares. O dono do veículo foi intimado a comparecer na delegacia às 16h desta quinta-feira (27).
Falta de socorro e ocultação de provas 6d524n
A polícia ressaltou que o investigado não prestou socorro à vítima e tomou medidas para ocultar provas. “Se ele tivesse tido o comportamento esperado de um cidadão responsável, sua conduta seria enquadrada dentro do Código de Trânsito. Mas ao fugir e ocultar provas, ele se colocou na condição de fugitivo”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil refez toda a rota do suspeito, desde a casa de shows no bairro Esplanada até o local do acidente e a sequência da fuga. Além disso, imagens de câmeras de segurança foram coletadas e estão sendo analisadas para reforçar as provas contra o suspeito. O delegado ainda enfatizou que, se o motorista tivesse permanecido no local e prestado socorro, ele poderia responder pelo caso em liberdade. No entanto, ao fugir e ocultar informações, ele agravou sua situação jurídica.
Caso o veículo seja levado a uma oficina para reparos, isso será considerado uma tentativa de fraude processual, segundo o delegado. “Se houver qualquer tentativa de mascarar vestígios do crime, tomaremos medidas judiciais, como busca e apreensão do veículo”, alertou Marcos Alencar.
Sobre a vítima 23i4a
Diferente do que foi divulgado inicialmente, Milene da Silva não estava em situação de rua. Ela é natural de Governador Valadares e era moradora de Vitória (ES). Conforme a investigação da Polícia Civil, Milene vinha mensalmente a Governador Valadares, onde estava cadastrada em um programa de moradia popular. Na noite do atropelamento, ela seguia para a rodoviária no Centro da cidade, onde embarcaria em um ônibus que a levaria de volta para Vitória.
A Polícia Civil segue investigando o caso e reunindo provas para apresentar ao Ministério Público. “O que estamos trazendo não são conjecturas ou achismos, mas sim provas robustas que apontam para a responsabilidade do investigado”, concluiu o delegado.
Além de recolher informações para o inquérito, a polícia segue em busca de localizar o motorista.
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Infelizmente precisa ser preso,ficar um bom tempo pra poder refletir melhor no que fez.