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Profissionais da saúde realizam missão humanitária na Amazônia e atendem cerca de 600 indígenas 3l2v5h

FOTO: Divulgação/Univale

Entre os voluntários, está um professor e estudantes do curso de Medicina da UNIVALE 34462j

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GOVERNADOR VALADARES – Uma missão humanitária realizada na segunda quinzena do mês de julho levou atendimento médico a mais de 600 integrantes da Reserva Roosevelt, ocupada pelos indígenas Cintas-Largas, no sul do estado de Rondônia. Localizada na cidade de Espigão do Oeste, a reserva abriga cerca de 86 famílias, que se distribuem em 36 aldeias.

Ao todo, foram  60 profissionais envolvidos, de diversas especialidades e vindos de diferentes regiões do país. Os médicos e estudantes voluntários fazem parte do projeto desenvolvido pela ONG Doutores da Amazônia, organização sem fins lucrativos que leva saúde e dignidade para comunidades ribeirinhas e indígenas da Amazônia. Por meio de expedições humanizadas, a ONG oferece atendimentos odontológicos e médicos de alta qualidade, com foco na prevenção e na promoção da saúde.

Entre os envolvidos na missão à Amazônia, estiveram dois estudantes do curso de Medicina da UNIVALE, Samuel Barbalho e Fernanda Pêgo, além do professor Luiz Paulo Monteiro, médico otorrinolaringologista.  

Atendimento humanizado e serviços oferecidos

A iniciativa é um exemplo de dedicação e compromisso com a saúde e dignidade das populações indígenas. “Em janeiro deste ano, conheci Luísa Iglesias, uma das lideranças da ONG Doutores da Amazônia. Pelo meu perfil de trabalho como otorrinolaringologista e médico de família, fui convidado para coordenar a ação na Reserva Roosevelt”, relata o Professor Luiz. Após o convite, o professor conta que escreveu um projeto de extensão, por meio do qual pôde selecionar os dois alunos que viajaram com ele ao Norte do país.

O atendimento na Reserva Roosevelt é um espetáculo de logística e dedicação. Os serviços oferecidos incluem desde exames oftalmológicos até cirurgias odontológicas complexas, utilizando tecnologia de ponta como impressoras 3D para confecção de próteses dentárias. “A ONG não leva apenas atendimento básico, mas especializado. Temos pediatras, ginecologistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros”, explica o médico. “É gratificante ver o sorriso no rosto de alguém que recebe uma prótese dentária ou um par de óculos de grau pela primeira vez”.

Aluno do 11º período, Samuel Barbalho compartilhou suas experiências: “se firmou essa parceria entre a ONG e a UNIVALE e hoje estamos aqui, fazendo um trabalho lindo. É um povo que tinha uma restrição à entrada de pessoas que eles chamam de homens brancos, e com muita dificuldade a ONG conseguiu que pudéssemos trazer o que é mais importante para um ser humano, que é a saúde, ter a dignidade e a oportunidade de um atendimento humanizado”, afirmou o estudante.    

Fernanda Pêgo, acadêmica do 12º período, complementa: “por meio da Universidade, estou tendo uma oportunidade ímpar, estou inserida na Reserva Roosevelt, na Floresta Amazônica, acompanhada do professor que encabeçou todo esse projeto. Estamos tendo a oportunidade de conciliar o conhecimento acadêmico com a diversidade cultural dos indígenas. É uma vivência que promove um crescimento pessoal e profissional inestimável”.

FOTO: Divulgação/Univale

Atuação da ONG Doutores da Amazônia

Fundada inicialmente por odontólogos, a ONG Doutores da Amazônia tem expandido suas atividades para incluir uma gama diversificada de serviços de saúde. Com mais de oito anos e 600 dias de ações voluntárias, a organização já atendeu mais de 50 mil pessoas em territórios de difícil o. “A Doutores da Amazônia é uma organização que transforma vidas. Utilizamos equipamentos modernos e oferecemos atendimentos que muitas vezes são inéditos para essas comunidades”, destaca o Professor Luiz.

A estrutura montada na reserva é um esforço conjunto que envolve até a prefeitura local, que melhora os e instalações sanitárias. “Quando chegamos, encontramos uma estrutura preparada para nos receber, e isso fica como legado para a população indígena”, diz Luiz Paulo. “Nosso objetivo é proporcionar um atendimento digno e eficaz, respeitando e valorizando a cultura indígena”.

Cerimônia de encerramento do projeto na Reserva Roosevelt

No encerramento da ação humanitária, a comunidade indígena Cinta-Larga realizou uma cerimônia de agradecimento, marcada por emoções intensas e demonstrações de gratidão. O professor Luiz Paulo e seus alunos do curso de Medicina da UNIVALE, Samuel e Fernanda, foram homenageados de forma especial.

“A cerimônia foi muito linda, cheia de emoção, recebendo a gratidão do povo Cinta-Larga e de todas as lideranças, incluindo a  Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Meu nome foi citado várias vezes durante o encerramento, e ganhei um presente. Chamaram dois acadêmicos para receber um presente da comunidade em agradecimento. Primeiro chamaram o Samuel e depois a Fernanda. Foram os únicos dois acadêmicos chamados, e isso não tem preço, foi muito emocionante”, relatou o professor.

A cerimônia contou com a presença de líderes comunitários, caciques e pajés, que expressaram sua gratidão e reconhecimento pelo trabalho realizado. O professor Luiz Paulo e os estudantes Samuel e Fernanda retornam a Governador Valadares nesta quarta-feira (24), trazendo na bagagem, mais do que presentes, as lembranças inesquecíveis e a gratidão de uma comunidade que os acolheu de braços abertos.

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