Uma excelente ideia para a área central de Governador Valadares foi essa de demolir os desprezíveis protetores feitos de tijolos, para nivelar com cimento, ao nível do eio, a área em torno dos oitis e plantar grama (gramar). Ficou muito charmoso. Foi feito no trecho da avenida Minas Gerais, entre a rua Israel Pinheiro e a Praça do XX (Marechal Floriano). Para quem vai da Israel para a Marechal, eio do lado esquerdo; para quem vem da Marechal para a Israel, eio do lado direito. Se esse projeto for implantado em, pelo menos, grande parte do Centro, vamos ter uma verdadeira cidade-jardim. Lindo. 365bl
Já comentamos sobre a instalação dos novos semáforos e o asfaltamento das ruas centrais, que definiram um novo perfil para a cidade. am a ideia cosmopolita, de desenvolvimento e beleza estética, atento para o fato de que, até então, o asfalto e os sinais estavam com o prazo de validade vencido.
A istração poderia fazer outras intervenções para tornar a cidade mais atraente. Um exemplo é a fraca iluminação da avenida Minas Gerais, que atualmente tem pontos de LED queimados perto da praça Serra Lima, o que causa uma impressão ruim. A luminosidade naquela região poderia ser mais potente. Impossível melhorar não é.
Óbvio é que obras públicas melhoram o ambiente urbano, e observações de “outsiders” são uma contribuição. Recentemente, abriram uma extensa vala na rua Afonso Pena, entre a rua Belo Horizonte e a rua Benjamin Constant, possivelmente para reestruturar a rede pluvial ou a de esgotamento sanitário. Concluídos os trabalhos, recompam o pavimento com o mesmo “uni-stein” e está lá aquela colcha de retalhos, sem harmonia com a via. Como proposta, a Afonso Pena deveria ser toda asfaltada e as ruas Belo Horizonte e São Paulo, recapeadas; o asfaltamento das duas já tem mais de 50 anos.
Seria muito bem-vinda a instalação de semáforos na confusa rotatória que dá o à Rio-Bahia, bairro Altinópolis, hospital, supermercado e aos bairros Lagoa Santa e Santo Agostinho. Na hora de pico, aquela rotunda entra em parafuso. Se tornou um local perigoso para motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Sinais inteligentes ali são urgentes e emergentes.
Finalizando, voltamos a falar da falta de cultura de manutenção que, de forma geral, o brasileiro não carrega em seu DNA. O mesmo ocorre com os arcos iluminados em quatro entradas da Praça Serra Lima. A quase totalidade dos LEDs que compõem aqueles arcos está queimada. As peças estragadas serão substituídas? Fica a sugestão de criação de uma secretaria conhecida por Zeladoria, existente para manutenção de eios, equipamentos e limpeza urbana.
Nesses tempos de novos conceitos de vida, ensino, conhecimento e muita tecnologia, as formas e instrumentos de informação vão se modificando. Um exemplo é a avaliação do desenvolvimento de um país através de mapas ilustrados com luzes. Indústrias, comércios, rodovias, cidades e parques, com suas luzes acesas, são um indicador visual de prosperidade, que irradia onde há atividades humanas e econômicas. Entre outros indicadores visuais, existe um mapa conhecido por Night Earth, que, em tradução livre, significa “Terra à noite”. Esses mapas usam imagens de satélites para representar a claridade noturna do planeta, que reflete principalmente a existência de grandes cidades.
Outro indicativo de desenvolvimento e prosperidade econômica de um país é a mobilidade urbana. De acordo com especialistas, trens suburbanos superlotados e ônibus muito cheios — como latas de sardinha — demonstram atraso e pobreza de um país. Felizmente, essa estética no Brasil evoluiu muito; já não há tanta gente, tanta confusão e pessoas dependuradas em veículos como há algum tempo.
(*) Crisolino Filho é escritor, advogado e bibliotecário | E-mail: [email protected] | Whatsapp: (33) 98807-1877 | Escreve nesse espaço quinzenalmente
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